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Resolvido o mistério sobre a ilha negra do Google Maps

Resolvido o mistério sobre a ilha negra do Google Maps
Apesar de mapas online e analógicos apontarem a existência da Sandy Island, exploração científica provou que não existe ilha alguma naquela região. Agora, o mistério pode ter sido resolvido.

Por Felipe Arruda em 6 de Dezembro de 2012
Resolvido o mistério sobre a ilha negra do Google Maps
(Fonte da imagem: Reprodução/Google Maps)
No último dia 22, publicamos uma notícia que falava sobre o mistério de uma ilha inexistente no Google Maps. Para quem não se lembra, a Sandy Island, como foi marcada pelo serviço online, aparecia com a cor preta e em meio ao Pacífico Sul. Com base na localização dessa ilha misteriosa, pesquisadores da Universidade de Sidney resolveram se aventurar até o local e o que descobriram deixou todos ainda mais intrigados: não havia ilha alguma naquela região.
Além do Google Maps e do Google Earth, o atlas mundial publicado pelo The Times também marca a existência dessa ilha, mas identificando-a como Sable Island. Mais tarde, pessoas do mundo todo contaram que os sistemas de mapa do Bing e do Yahoo! também exibiam tal "ilha fantasma". Mas, agora, um pesquisador da Nova Zelândia alega ter resolvido essa pegadinha cartográfica do mundo moderno.
O pesquisador do Museu de Auckland, Shaun Higgins, liderou uma investigação e chegou a conclusão de que essa ilha nunca existiu. Segundo artigo publicado pela Discovery News, tudo não passa de uma confusão causada pelos dados coletados por um navio baleeiro, em 1876.
Resolvido o mistério sobre a ilha negra do Google Maps
A mesma ilha vista pelo sistema de mapas do Yahoo (Fonte da imagem: Reprodução/Yahoo Maps)
Em entrevista para a ABC, Higgins explicou que o registro dessa “ilha” aparece também em mapas antigos e que sua origem se deve a anotações feitas pelo capitão do baleeiro Velocity, como forma de alertar futuros navegadores sobre os perigos de ilhotas ou quebra-mares existentes no local.
“Minha suposição é a de que eles simplesmente anotaram uma ameaça encontrada na época. Eles podem ter registrado um recife em formação ou pensado que viram mesmo um recife. Existem diversas possibilidades. Mas o fato é que temos uma anotação daquela época que foi simplesmente replicada ao longo do tempo”, atesta Higgins.
Agora, resta saber se, desta vez, o erro será corrigido ou se as gerações futuras continuarão a ver essa misteriosa ilha nos mapas lançados a partir de 2013.


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