Translate

Thiago Amaral faz mistério sobre vida amorosa


Thiago Amaral faz mistério sobre vida amorosa: “Prefiro deixar na curiosidade”

Depois do sucesso estrondoso de “Rebelde”, o ator galã se depara com novo desafio: o personagem de época Gustavo em “Lado a Lado”. Olhos nele!


Thiago Amaral (Foto: Sergio Baia/Divulgação)
Não é tão fácil para Thiago Amaral sair na rua. Assim que começou a integrar o elenco de “Rebelde”, o ator se viu rodeado de uma legião de fãs. Se por um lado muitos atores arrancam suspiros como mocinho, foi na pele do vilão Miguel que ele encontrou o estrelato. “O público que me acompanhou embarcou comigo”, comemora ele que, agora, tem levado muitos a assistir a sua participação na novela global “Lado a Lado”.

E seus encantos não se resumem à interpretação. O bonitão, de 29 anos, ainda canta, meninas – com direito a participação em musical e palhinhas na Internet. Em um bate papo bem humorado, Thiago também falou sobre sonhos, amadurecimentos, a afinidade com os esportes e o lado romântico. “A maior arma é saber como posso seduzi-la, como ela está se mostrando no momento.” Ai, ai...
Thiago Amaral (Foto: Sergio Baia/Divulgação)
PopQUEM: Você veio de Porto Alegre e cursou artes cênicas por lá. Como foi sua vinda para o Rio de Janeiro?
Thiago Amaral: Comecei a fazer teatro no primeiro grupo do colégio e participávamos de festivais na escola. Prestei vestibular em arte cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e logo que entrei comecei a trabalhar com teatro e comerciais de TV. Já tinha feito coisas no Sul. Fiz o curso de atores da Globo porque eu queria novos desafios. Vim para o Rio de Janeiro e a vida mudou completamente.

PQ: Como foi isso?
TA: Pela primeira vez saí de casa. Morei em uma República com uns 20 atores, em uma na Barra que geralmente as pessoas moram de início. Fiquei na Globo por um ano e meio, fazendo aula e participações e especiais e em novelas. Fiz “Toma-Lá-da-Cá”, “Casos e Acasos”, “Ciranda de Pedra”, “A Favorita” e, em um ano e meio, fiz o musical “Despertar da Primavera” – seis meses no Rio e em São Paulo. Comecei a ter o contato com o público jovem e mostrou o que eu teria em proporções gigantescas em “Rebelde”. Fiz “Lara com Z”, “Na Forma da Lei” e atuei em “Preamar”, série da HBO. Fiz o teste para o “Rebelde” e, acabando a novela, recebi o convite para entrar em “Lado a Lado”.

PQ: Qual sua avaliação sobre a experiência que viveu em “Rebelde”?
TA: Foi um marco na minha carreira porque a visibilidade que essa novela tem me surpreendeu muito. O público jovem realmente interage com os atores. Era o melhor produto jovem na época. Entrei para fazer um antagonista e, graças a Deus, meu personagem ganhou proporções gigantes. Um vilão que se tornou um herói máximo da história, assumindo a culpa de um crime. Depois estabelecido herói, rolou nova virada e ele queria quebrar um por um até que ficou louco. O público que me acompanhou na novela embarcou comigo. Troquei de emissora e eles me acompanharam em uma novela de época, coisa que talvez não tenham o costume.
Thiago Amaral (Foto: Sergio Baia/Divulgação)
PQ: Como tem sido a oportunidade de participar da novela "Lado a Lado"?
TA: Está sendo ótimo. É uma novela que tem uma cadencia bem diferente da novela teen. É uma novela que já está acontecendo, se tem uma responsabilidade bacana, você tem que dialogar no mesmo nível dos outros personagens e foram todos muito legais. Me receberam lá, diretor e atores como Christiana GuinleIsabela Garcia e George Sauma. Me vejo vitorioso.

PQ: Qual seria o papel de seus sonhos?
TA: O meu papel dos sonhos é sempre o que estou fazendo no momento. Na verdade, de certa forma, a gente vai atraindo papeis, mas não tem um ideal. Gostaria de fazer um papel bem popular, um mendigo, ou alguém ligado a cultura brasileira. Uma figura que a gente possa encontrar e vê-la em qualquer cidade do Brasil.
Thiago Amaral no musical "Despertar da Primavera" (Foto: Chico Lima/Divulgação)
PQ: Qual tipo de personagem você não faria? Por qual motivo?
TA: Não. Nenhum. Acho que a beleza e o tesão da profissão é você descobrir em todo personagem algo interessante e quem assista se divirta. Não existe papel ruim.

PQ: Como você compara seu atual personagem com o Miguel de "Rebelde"?
TA: São personagens totalmente diferentes. O Miguel, embora tivesse costumes mais antigos, é contemporâneo. Gustavo é um jovem daquela época, com um costume mais europeu, embora viva no Rio de Janeiro com um calor de 40 graus e usando roupas européias. O Gustavo guardava um segredo que explicou o motivo dele querer entrar na família da Carlota e Alice. Assim como Miguel guardava um jogo de vampiro.
Thiago Amaral na atual novela das seis, "Lado a Lado", e abraçado com a atriz Isabela Meirelles no especial "Dicas de Um Sedutor", exibido em dezembro de 2006 (Foto: Estevam Avellar e Márcio de Souza/TV Globo)

PQ: Além de atuar, você canta e toca violão. Vê a música como um hobby ou algo que investiria ao lado da carreira de ator?
TA: Paralelo não, mas associado à carreira de ator. Os vídeos são hobbys mesmo. Cantar em musical; é bom para trabalhar.
PQ: Além de violão, você toca outro tipo de instrumento?
TA: Toco bateria, percussão, teclado e piano. Me divirto bastante com a música. É um hobby e sempre ouvi muita música quando criança, do tempo de vinil. Ouvia muito Michael Jackson e foi uma pessoa que me influenciou muito musicalmente. Tudo que veio depois dele acabou sendo influenciado.
PQ: Então, você coleciona vinis?
TA: Ainda tenho alguns vinis em Porto Alegre. Tenho vinil da época que tinha 10 anos. Acho que som do vinil em incomparável, som robusto, um grave sem ser masterizado. Um som cheio.

PQ: Vi na Internet, que você cantou uma versão de "Diamonds", da Rihanna (>>veja aqui). Você gosta de música pop?
TA: Gosto de musica pop, black music, música negra. Tudo que tem uma pegada mais funk, uma batida um pouco mais trabalhada. A galera que tá produzindo música pop, como o L.A. Reid, que trabalha com Justin (Bieber) - produtores negros e música pop. Outros de qualidade muito boa como Justin Timberlake, que agora lançou com Jay-Z. Essas parcerias me interessam bastante, pegada com pop.

PQ: Quem é sua maior inspiração na música?
TA: Michael Jackson. Tem um vídeo no You Tube que gravei em um intervalo em casa. Foi quando estava em “Rebelde”.
Thiago Amaral (Foto: Sergio Baia/Divulgação)
PQ: E falando sobre boa forma, você gosta de manter uma vida saudável? Como é sua rotina nesse sentido?
TA: Já faz bom tempo que não tomo refrigerante, há uns cinco anos. Não sinto falta. Uma dica boa no verão: chá de hortelã gelado. Chego da academia, bebo e refresco. Faço litros em casa. Como vim do Sul, tomo chimarrão mesmo no calor ou no frio, tomo todo dia.

PQ: Até no calor?
TA: No calor, tomo em casa com ar condicionado ligado.

PQ: O que mais você faz?
TA: Não como muito doce. Por comer pouca massa, preciso comer um pouco de doce para substituir. Fico mais na carne, salada, cereal, granola e açaí – tomo quase todo dia, ainda mais nesse calor. Não como carboidrato. Não consigo ficar sem fazer exercício físico. Quando não estou na praia, estou nadando. Estou aprendendo a fazer slackline. Gosto de bastante natureza e descobrir as naturezas que existem. Fui na cachoeira do Horto há pouco tempo. O legal do Rio é que você tem muito atrativo fora de casa. Cada final de semana faz algo diferente. Já escalei a Pedra da Gávea. Tem uma foto ótima disso.
Thiago Amaral em visita à Pedra da Gávea (Foto: Acervo pessoal)
PQ: Você namora?
TA: Namoro. A gente se vê, ela está no Rio de Janeiro. Não costumo falar muito não. Prefiro deixar mais na curiosidade. Nos conhecemos no sul.

PQ: O que você gosta em uma mulher?
TA: O que mais gosto com certeza são os olhos, tem que me dizer alguma coisa que eu goste e que me sinta atraído. Tem que ser bonita, inteligente, pessoa que sorri.

PQ: Quais as táticas você usa para conquistar uma mulher?
TA: Acho que procuro saber quem ela é, o jeito dela, como eu posso me encaixar para seduzir ela. Mais um trabalho de adaptação do que uma arma que tenho. A maior arma é saber como posso seduzi-la, como ela está se mostrando no momento.
O ator em cinco momentos: (em sentido horário a partir de cima) se refrescando em cachoeira do Horto do Rio; tomando a bebida que adora, chimarrão; durante visita à Pedra da Gávea; em frente a um por do sol em Recife e (embaixo) em um ensaio também no Rio (Foto: Sergio Baia/Divulgação e acervo pessoal)

Nicole Bahls: “Não sou muito inspirada para fantasias sexuais. Gosto de homem rústico”


Musa da Beija-Flor de Nilópolis, no Rio, ex-panicat posa para QUEM em ensaio exclusivo dando vida a uma “dominatrix” e uma havaiana. É de tirar o fôlego!


Nicole Bahls (Foto: Fábio Cordeiro)
Parece miragem, dessas que vem de delírios do Carnaval. Mas é realidade. Nicole Bahlsposou em versão dupla para a QUEM. A primeira é de chicotinho e meia-arrastão, ao estilo dominatrix. A segunda é mais ensolarada, uma típica havaiana. Em ambas, uma overdose de sensualidade. Foi no Centro Cultural Estudantina Musical, a mais tradicional casa de gafieira do Rio, que a modelo soltou todo este seu lado hipnotizante.
Após um romance conturbado com o jogador de futebol Victor Ramos (do Standard de Liège, da Bélgica), Nicole, hoje, está solteira. E assim pretende ficar até a Quarta de Cinzas. “Agora não quero me apaixonar. Quero esperar passar o Carnaval”, provoca ela, que tem no seu currículo amoroso nomes como Thor Batista, filho do milionário Eike Batista com a ex-rainha de bateria Luma de Oliveira, vocalista do grupo de axé Parangolé Léo Santana, um affair com o rapper senegalês Akon e o modelo Gustavo Salyer, participante da mesma edição de “A Fazenda” da qual participou no meado de 2012.
JA MAIS ENSAIOS
A modelo é uma das apostas da Beija-Flor de Nilópolis para arrebatar as arquibancadas, onde sairá pelo segundo ano consecutivo como musa. Nicole, aos 27 anos é uma mulher cheia de opiniões fortes e que chama a atenção por onde passa. E suas curvas contribuem consideravelmente para isso. Mas ser símbolo sexual às vezes a atrapalha. “Dificilmente recebo cantadas, muito mal um recado. Homem que chega e aborda na cara é raro. Os homens estão muito inseguros”, reclama.
Durante este ensaio, Nicole conversou sobre a possibilidade de voltar ao programa Pânico na TV, onde ficou famosa como assistente de palco; os conselhos de Luma de Oliveira enquanto a teve como sogra; palpites sobre o namoro das colegas; além dos fetiches numa relação a dois. “Prefiro os homens mais rústicos, que não ficam falando de alimentação e maquiagem. Metrossexual não é comigo”, afirma.
Nicole Bahls (Foto: Fábio Cordeiro/Revista QUEM)
Ah, uma curiosidade. O enredo da Beija-Flor é uma homenagem aos cavalos, em “Amigo Fiel - do cavalo do amanhecer ao mangalarga marchados”. Nicole morre de medo de cavalos! Saiba por quê. Confira o bate-papo.
QUEM: Nosso ensaio é no estilo “Dominatrix”. Você é do tipo que curte fantasias sexuais?
NICOLE BAHLS:
 Não sou muito inspirada para essas coisas (fantasias sexuais). Acho bonito, admiro quem faz, mas não tenho fetiches. Gosto de usar uma lingerie bonita. Esse lance de colocar algemas e usar chicotes não é minha cara. Iria dar risada!
QUEM: Mas nunca passou por uma situação dessas?
NB:
 Uma vez um bofe começou a ser meio sensual e tive vontade de rir. Ficou rebolando, todo esforçado, querendo fazer strip-tease. Foi broxante. Nem precisava, ele era bonito e já me atraía naturalmente. Gosto de homem rústico, isso é muito moderno para a minha cabeça. Esse negócio estranho não curto.
Nicole Bahls (Foto: Fábio Cordeiro/Revista QUEM)
QUEM: Como um homem ter que ser para conquistar Nicole Bahls?
NB:
 Agora não quero me apaixonar. Quero esperar passar o Carnaval (risos)! Mas gosto de homens misteriosos. Se todos os homens estiverem bebendo uísque em uma festa, vai me chamar a atenção aquele que estiver bebendo água num canto. Gosto do diferente e prefiro os magros. Não gosto de bombados, que só ficam falando de alimentação. Gosto de homens dos tempos antigos.
QUEM: Como assim?
NB: 
Prefiro os que não ficam falando de alimentação e maquiagem. Hoje em dia tem isso, né? Os que malham muito adoram falar sobre cremes. Homem metrossexual não é comigo.
QUEM: E você recebe muitas cantadas?
NB: 
Dificilmente recebo cantadas, muito mal um recado. Homem que chega e aborda na cara é raro. Os homens estão muito inseguros. Quem quer algo sério comigo não precisa ter medo. Sou uma pessoa muito tranquila nos meus relacionamentos, sou fiel. Mas por conta do meu trabalho, da exposição, as pessoas acabam confundindo as coisas.
Nicole Bahls (Foto: Fábio Cordeiro/Revista QUEM)
QUEM: Há dois anos como musa da Beija-Flor, você tem o sonho de vir a ser rainha de bateria?
NB: 
Tenho vontade, mas valorizo o fato de a Beija-Flor privilegiar as meninas da comunidade. Só seria rainha se não tivesse uma para representar a escola. Não concorreria com elas, que vivem o Carnaval o ano todo. Discordo de mulheres que não se preocupam com a história da comunidade e passam na Avenida como rainha de bateria só pela fama.
QUEM: Você e Viviane Araújo, rainha do Salgueiro, brigavam muito em “A Fazenda”. Ela é um exemplo de rainha de bateria?
NB: 
Viviane é dedicada ao samba e se envolve com a comunidade. Todo mundo espera sua entrada na Avenida. No mundo do samba, ela tem o que passar. Critico algumas meninas que nunca viveram o samba, mas esse não é o caso dela. Admiro Viviane como rainha de bateria.
QUEM: Falando sobre o enredo da Beija-Flor, você gosta de cavalos?
NB: 
Por eu ser do interior (ela é de Londrina, PR), convivi durante minha infância inteira com animais. Ficava muito no sítio com minha avó materna. Gosto de cavalos, mas sou traumatizada porque já levei um tombo. Quando eu tinha 17 anos, fui acampar, estava cavalgando e a sela virou. Foi para a barriga do cavalo, ele parou e eu bati as costas numa pedra. Graças a Deus só ralou, mas fiquei com medo. Hoje eu evito!
QUEM: Voltaria a trabalhar no Pânico?
NB:
 Sou muito amiga do Alan (Rapp, diretor do humorístico) e voltaria, sim. Mas sem ser panicat. Gostaria de gravar externas como repórter. Sou formada em Jornalismo e gosto de trabalhar com humor. Na minha época cheguei a fazer algumas matérias.
Nicole Bahls (Foto: Fábio Cordeiro)
QUEM: Passou por alguma situação engraçada ou constrangedora?
NB:
 Uma vez fui com a Juju Salimeni (agora ex-panicat) para a praia de nudismo de Tambaba, na Paraíba. O local era lindo, mas foi constrangedor. Eu não olhava muito pra baixo, não me sentia bem. O prefeito veio receber a gente nu. Foi estranho...
QUEM: A panicat Babi Rossi está namorando Olin Batista (filho de Eike Batista e Luma de Oliveira), irmão do seu ex, o Thor. O que acha disso?
NB: 
Fiquei feliz porque a Babi estava em um relacionamento no qual estava infeliz. Ele desconfiava muito dela e a Babi é muito tranquila. Agora ela está em uma família super do bem. Luma dá o maior apoio, trata bem. Sei que ali ela não vai sofrer. Eu já passei por lá e posso dizer.
QUEM: Luma apoiava o seu namoro com Thor?
NB: 
Era uma ótima sogra, foi com certeza a melhor que já tive. A pessoa que mais apoiava o meu relacionamento era ela. Dizia para o filho me tratar bem, me mandava cartão, me ligou quando desfilei pela primeira vez no Carnaval. Nessa época, nem namorava mais o Thor.
Nicole Bahls (Foto: Fábio Cordeiro)
QUEM: O que ela te disse ao telefone?
NB:
 Sugeriu que eu comesse um chocolate antes do desfile e disse: ‘Nicole, lembre de sorrir para a última pessoa sentada na arquibancada. Ela também é especial e merece seu sorriso’. Aprendi muitas coisas com a Luma. É uma inspiração, sua energia é muito boa. Fui muito feliz quando namorei o Thor, mas não tem mais nada a ver.
QUEM: Por quê?
NB:
 Ele era um ótimo namorado, fiel, mas nosso relacionamento acabou por causa do Pânico. Ele tinha 18 anos e havia um quadro no programa que se chamava "Pânico Delivery". Levávamos um bebum pra casa e, se ele respondesse algumas perguntas, tínhamos que dar um selinho. Thor começou a virar motivo de chacota e não tinha a menor necessidade de passar por aquilo. Havia milhões de meninas afim dele. Eu estava dividida entre namoro e trabalho. Optei pelo segundo.
Nicole Bahls (Foto: Fábio Cordeiro)

Nicole Bahls (Foto: Fábio Cordeiro)

Nicole Bahls (Foto: Fábio Cordeiro)
Produção: Ana Luiza Veiga / Assistente de Produção: Elaine Martins ; Cabelo e make: Mauricio Nazario / Agradecimentos: Enseada Moda Praia, Fiszpan, Ki Korpo e Leila Rodrigues (cabeça) / Fotos realizadas na Estudantina Musical

Homens que ajudam nas tarefas de casa fazem menos sexo


Quanto mais tempo homem dedica ao lar, menos relações tem com mulher.


Pesquisadores dos EUA e da Espanha entrevistaram 7002 pessoas.


Quanto mais tempo um homem casado dedica às tarefas domésticas, como cozinhar e lavar a louça, menos relações sexuais tem com sua mulher, segundo um estudo divulgado na edição de fevereiro da revista "American Sociological Review".
O contrário ocorre quando o marido se dedica ao jardim ou ao seu carro, segundo as conclusões dos pesquisadores do Instituto Juan March de Madri, na Espanha, e da Universidade de Washington, nos EUA.
Homem que ajuda nas tarefas domésticas faz menos sexo, diz estudo (Foto: Philip Lee Harvey/Cultura Creative/Arquivo AFP)Homem que ajuda nas tarefas de casa faz menos sexo (Foto: Philip Lee Harvey/Cultura Creative/Arquivo AFP)





















Os autores se basearam nas respostas de 7002 entrevistados e buscaram destacar "a importância dos papéis tradicionalmente concedidos a cada um dos sexos" e sua influência na frequência das relações sexuais em um casamento heterossexual.
"Existe um tipo de cenário sexual bem definido para cada gênero, no qual a gestão segundo esse gênero é importante para o desenvolvimento do desejo sexual", afirma Sabino Kornrich, pesquisador do Instituto Juan March, que fez o estudo ao lado das sociólogas americanas Julie Brines e Katrina Leupp.
Mas as conclusões da pesquisa, segundo os cientistas, não deve levar os homens a deixar de ajudar na manutenção do lar.
"Recusar-se a participar das tarefas domésticas provoca conflitos no casal e insatisfação das esposas", diz Kornrich.

Veja dicas para tirar foto com celular


Confira dicas e o certo/errado para as situações mais comuns:
foto celular criança (Foto: G1)Foto borrada (esq) foi feita na sombra; com
mais luz (à dir), é mais fácil 'congelar' a ação
(Foto: Luciana de Oliveira/ Raul Zito/ G1)
Crianças
Cansou de ter fotos tremidas ou borradas do seu filho? Isso acontece porque a criança não tem paciência de ficar parada e o tempo de resposta (entre o usuário clicar e a foto ser processada no celular) costuma ser maior em vários aparelhos. Ou ainda, se a intenção é mostrar a criança em movimento, é porque o celular não "congelou" a imagem dela.
Nas fotos paradas, o principal é fazer o foco com antecedência. Escolha um ponto e foque na criança, ainda sem pedir para ela olhar para a câmera. No celular em que a foto é feita disparando um botão, faça um "meio clique" - não clique até o fim, apenas para acertar o foco. Só chame quando estiver tudo pronto, e aí acione o botão até o fim. Nas fotos em movimento, aconselha o fotógrafo Raul Zito, procure lugares mais bem iluminados: no parque, por exemplo, faça fotos ao sol, e não à sombra. A luminosidade ajuda a "congelar" o movimento. Veja exemplos e mais dicas na galeria de fotos

foto celular show (Foto: Luciana de Oliveira/G1)Michel Teló fotografado da plateia, com zoom.
De 25 cliques, só em 1 a imagem não ficou
tremida (Foto: Luciana de Oliveira/G1)
Balada e show
Fotos em ambientes escuros são difíceis de acertar, sobretudo porque o sensor das câmeras de celular não costuma ter tanta qualidade. Se não tiver um recurso para foto noturna, é quase inevitável usar o flash. Mas ele pode ser insuficiente ou clarear demais a cena escura para "compensar", deixando rostos muito brancos ou "olhos vermelhos". Para retratos na balada, Zito aconselha ficar sob um ponto de luz (holofote, por exemplo), o que ajudará equilibrar a imagem.
G1 fotografou um show de Michel Teló do ponto de vista da plateia. Constatou que o ideal é resistir à vontade de usar o zoom máximo: de 25 cliques, só 1 se salvou; os demais ficaram "tremidos". O melhor é ficar o mais perto possível do palco (a reportagem estava a 10 metros de distância), esquecer o zoom e usar a resolução máxima. Depois, em casa, aproxime e corte a foto como quiser, usando um programa ou app de tratamento. Assim ela não perderá qualidade. Veja exemplos e mais dicas na galeria de fotos

fotos celular paisagem (Foto: Luciana de Oliveira/G1)Na foto à esq., o foco foi feito na água, 'estourando'
o céu; à dir., foco no céu deixou a imagem mais
equilibrada (Foto: Luciana de Oliveira/G1)
Natureza e paisagem
Como muitas câmeras de celular são totalmente automáticas, sem recursos para que o usuário controle a luminosidade, o tempo de exposição etc., tudo depende da iluminação do ambiente e de onde se faz o foco. Se é em um ponto muito escuro, a câmera faz tudo para "compensar", o que pode deixar partes mais claras "estouradas".
Faça fotos usando pontos diferentes de foco, para ver qual delas fica melhor. Num cenário com água e céu aberto, por exemplo, ora faça o foco no céu, ora na água. Depois experimente um ponto intermediário, nem tão escuro nem tão claro - provavelmente nesta situação o resultado será melhor. Veja exemplos e mais dicas na galeria de fotos

foto celular bichos (Foto: G1)Foto em movimento requer, além de luminosidade,
fazer o foco com antecedência e clicar no momento
certo (Foto: Daniela Braun e Raul Zito/ G1)
Bichos
Um dos desafios é fazer o seu animal "posar" e ficar paradinho para a foto. Escolher um lugar no qual ele já esteja acostumado a ficar facilita. Para mantê-lo olhando para a câmera, pode-se recorrer a um brinquedo ou biscoito.
E como tirar fotos dele em movimento? Neste caso, fazer o foco é fundamental: escolha um ponto onde sabe que o animal passará, foque e só clique quando ele chegar a esse ponto. Lembre-se que nos celular onde há um botão para disparar, dê primeiro um "meio clique" (não até o fim) para fazer o foco. Só aperte o botão até o fim quando o animal chegar ao ponto onde foi feito o foco. Veja exemplos e mais dicas na galeria de fotos

foto celular retrato (Foto: Luciana de Oliveira/G1)Para fazer seu retrato, fique atento para deixar a luz
à sua frente; nunca fique de costas para ela (Foto:
Luciana de Oliveira/G1)
RetratoEste é talvez o tipo de foto mais comum com celular. Quem nunca tirou uma foto de si mesmo? Por isso há celulares (e câmeras portáteis também) com recurso que permite a pessoa se ver enquanto faz a foto. Porém, no caso de um retrato em ambiente mais escuro, verifique se esse modo possui flash.
A dica de usar a luz a seu favor também vale muito aqui: procure uma luz lateral, que deixe o seu rosto mais bem definido. Cuidado com fotos com janela ao fundo: a tendência é o que está no primeiro plano escurecer. E o braço que segura o celular e sempre aparece no autorretrato? Para Zito, é melhor abaixar um pouco o cotovelo, formando um ângulo com o braço, do que deixando-o esticado. Veja exemplos e mais dicas na galeria de fotos

DICAS 'DE OURO' PARA O CELULAR
Paciência: a afobação para registrar tudo instantaneamente pode comprometer o resultado. Observe o ambiente para
ver o melhor enquadramento e faça o foco no objeto ou pessoa que quer destacar.
Foco: às vezes o motivo de foto está no primeiro plano (na frente) e a câmera pode focar automaticamente no fundo. Para evitar isso, faça o foco com antecedência. Através do foco, a câmera do celular também mede a luz - e tenta "compensar" as partes mais escuras. Assim, pode-se obter um resultado melhor focando em um ponto intermediário, nem tão claro e nem tão escuro.
Para celulares em que é preciso apertar um botão para fotografar, como nas máquinas fotográficas, dê um "meio clique" (não clique até o fim), para fazer o foco. Só clique até o fim quando o motivo da foto estiver passando pelo ponto onde você fez o foco.
Flash: use somente quando necessário. Em um ambiente muito escuro, como a balada, ele pode deixar rostos muito brancos. Um truque é usar fita adesiva fosca sobre o flash, o que diminui o "branco".

Mesmo com o flash, foque em um ponto menos escuro ou leve a pessoa para perto de um foco de luz que ajude a iluminá-la.
Zoom: ele diminui a qualidade da foto (por isso às vezes uma imagem postada no álbum do Facebook, por exemplo, fica granulada) e deixa a câmera mais sensível a qualquer mexida, o que resulta em imagem "tremida".
Apoio: sobretudo para fotos em ambientes mais escuros (balada, 'hora do parabéns', paisagem noturna), qualquer movimento com a câmera pode "borrar" a imagem. Um tripé portátil é um bom investimento. Ou então procure apoio para o celular e para os braços em muretas, mesas etc.
Qualidade da imagem: utilize sempre a resolução máxima, mesmo que isso signifique que menos imagens caberão na memória. Quando você quiser postá-las ou imprimi-las, não perderá a qualidade.

E, para envio de fotos, muitos celulares deixam você escolher o tamanho da imagem, podendo optar por uma menos pesada para o compartilhamento por e-mail ou em redes sociais, por exemplo, mas mantendo a original em alta qualidade no aparelho.
Dedo: é muito comum deixar o dedo na frente da pequena câmera do celular ao segurá-lo para a foto. Ou deixar o dedo perto do flash, o que pode fazer a luz rebater nele.
Cuide ainda para manter a câmera limpa.
Outros "truques"
G1 consultou fotógrafos que costumam utilizar o celular para seus cliques. Toni Pires, de 46 anos, criou o projeto coletivo UaiPhone (veja aqui), que hoje reúne 30 fotógrafos profissionais no mundo todo fazendo registros com o smartphone. Uma das dicas que ele dá se refere ao flash. “Coloco uma ou duas camadas de fita adesiva branca fosca no flash para atenuá-lo e deixar a foto menos branca", ensina.
“Odeio flash e desabilito sempre. Na minha visão, o flash acaba tirado completamente o ambiente das fotos, especialmente no iPhone”, comenta a fotógrafa profissional Erica Modesto, de 30 anos. Inspirada em cenas do metrô do Rio de Janeiro, Erica iniciou o projeto “Pensamentos Subterrâneos” (veja aqui) em agosto de 2011.
Para compensar, Erica busca um apoio para o aparelho, o que evita imagens tremidas. “Geralmente consigo estabilidade apoiando o cotovelo na barriga ou em algum lugar. Além disso, o iPhone tem um programinha de timer para ajudar a identificar o momento exato do clique”, explica.
Um tripé portátil é uma boa ferramenta para fazer fotos com baixa iluminação. O fotógrafo Fabrício Cavalcanti, de 34 anos, produziu seu próprio acessório para fixar o aparelho na produção de fotos e vídeos profissionais com smartphones. “Coloquei uma porca de parafuso no celular com a dimensão da rosca do tripé”, conta o profissional, que faz fotos urbanas como no projeto “La Fiancée Française” (“a noiva francesa”) iniciado em 2010 (veja aqui).
Defeito vira efeitoFã de fotos em preto-e-branco, Erica diz que deixa para dar esse efeito no computador e faz as fotos em cor. “Se deixar por conta da câmera, pode sair sem contraste."
Mesmo algumas deficiências de captação de luz da câmera móvel podem ter um lado positivo. “Infelizmente o celular não tem espaço para ter uma lente grande, o que limita a entrada de luz e interfere quando o usuário se mexe", observa o executivo de tecnologia Marcos Sêmola, de 41 anos, que abraçou a fotografia de rua como hobby em 2007. "Mas às vezes, se quero produzir uma imagem propositalmente ‘granulada’, o que seria um defeito vira ‘efeito’ a meu favor”, afirma.
Como escolher o celular
Se a fotografia for um item decisivo para a compra do celular, mais do que a quantidade de megapixels, o consumidor deve observar o tempo de resposta entre acionar a câmera e fazer o clique, e o sistema de processamento da imagem, dizem os fotógrafos.
“O número de pixels é importante para quem deseja ampliar fotos, mas não é essencial para postar imagens em um blog ou na rede social”, explica. Outra dica é verificar a procedência da lente. A qualidade da foto depende muito mais dela e já há marcas de celular que utilizam lentes consagradas na fotografia.
Mas a regra mais importante para os especialistas é saber qual tipo de fotografia deseja fazer. “Na maioria dos casos, as pessoas gostam de registrar eventos sociais e viagens”, afirma Sêmola. "O melhor conjunto é ter noções de fotografia e verificar se o seu estilo é atendido pela câmera do celular", conclui.
Colaboraram Amanda Demétrio e Gustavo Petró

Política cambial do Brasil confunde investidores, diz blog no 'Financial Times'

Mantega


O fortalecimento do real verificado na quarta-feira, após uma ação do Banco Central para vender dólares, aumenta a confusão de investidores e analistas sobre a política cambial brasileira, comenta um novo post no blogbeyondbrics publicado pelo diário econômico britânico Financial Times.
O texto, assinado pela correspondente em São Paulo Samantha Pearson, ironiza a postura do ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao afirmar que "entender o que ele pretende pode ser exaustivo, especialmente no que se refere ao seu tema favorito: as guerras cambiais".

A jornalista observa que o real havia se desvalorizado na manhã de quarta-feira após Mantega afirmar que o governo estava pronto para corrigir qualquer movimento excessivo na taxa de câmbio, acrescentando que uma moeda mais fraca torna a indústria doméstica mais competitiva.O texto também classifica a declaração do ministro de que o câmbio no Brasil se mantém livre, desde que se mantenha dentro de uma banda apropriada, como "sem sentido".
Apesar disso, o real voltou a se valorizar depois com a ação do Banco Central, levando a cotação do dólar a menos de R$ 2 pela primeira vez desde julho do ano passado.
Diante da confusão, o texto conclui dizendo que há somente três possíveis explicações para as intenções das autoridades brasileiras:
"1. Eles querem uma apreciação gradual do real para conter a inflação, e a advertência de Mantega tinha a intenção de moderar qualquer movimento acentuado como consequência da intervenção do Banco Central; 2. Eles decidiram que o real está no nível correto e estão enviando sinais contraditórios para estabilizar a moeda; 3. Eles não têm nenhuma ideia do que estão fazendo."
Se gostou, compartilha... :)