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Encontre os erros científicos em filmes


Filmes de ficção científica, super-heróis e catástrofes normalmente bombam nas bilheterias. 

O problema é que, volta e meia, eles precisam ignorar algumas leis da física para tornar as cenas mais interessantes. 

Teste aqui se você estava sendo enganado por todo esse tempo.



1 - ´I don´t wanna close my eyes...´. Ok, ok, a gente para. O filme ´Armageddon´ (1998) foi um sucesso de bilheteria. O problema é que, segundo a ciência, ele não faz sentido. É que, mesmo se o plano de detonar um meteoro a caminho da Terra desse certo, isso não evitaria o fim do mundo. Por quê?
Com a explosão, pedaços enormes do meteoro cairiam na Terra e causariam terremotos devastadores.
As duas metades do meteoro que se separaram na explosão passariam muito perto da Terra e seus campos gravitacionais causariam enormes marés e furacões.
A explosão seria tão grande que sua força seria sentida na Terra e causaria terremotos e tsunamis.
A explosão seria insuficiente para rachar o meteoro em dois. No máximo, desviaria sua rota. Mas não o bastante para salvar a Terra do impacto.


2 - Em ´O Dia Depois de Amanhã´ (2004), a cidade de Nova York fica quase totalmente submersa por causa de um tsunami descomunal. As ondas chegam a 46 metros de altura. Mas na realidade, é praticamente impossível que um tsunami desse tamanho aconteça. Você sabe por quê?
A água retornaria logo em seguida para o oceano, como em tsunamis normais.
Tsunamis só acontecem nos oceanos Pacífico e Índico, jamais no Atlântico.
Para chegar nesse volume de água, 75% da Antártida teria que derreter de uma vez.
Eventualmente, grande parte do volume d’água iria evaporar antes que a onde se formasse.


3 - Quando Haley Joel Osment viveu um simpático robô em ´Inteligência Artificial´ (2001), muita gente ficou tão distraída com o drama do Pinóquio high-tech que nem percebeu uma grande falha na tecnologia robótica do filme. Qual é essa gafe?
Por mais desenvolvido que fosse o sistema de afeto e emoção do robô, ele seria deletado após 2.000 anos preso embaixo d´água
Os robôs do filme têm uma fonte de energia infinita e nunca são ´carregados´.
O robô vivido por Jude Law é um tipo de gigolô metálico, mas isso não faz sentido, porque robôs não precisam de dinheiro.
Robôs são sujeitos a vírus, bugs e outros problemas de programação, coisa que não está no filme.


4 - Na trilogia original de ´Star Wars´, os personagens passam por vários planetas diferentes. Tatooine é um deserto, Dagobah é um grande pântano e Hoth está eternamente sob uma tempestade de neve. O que há de errado aí?
A ciência diz que qualquer planeta precisa de um ecossistema minimamente diverso para que haja vida.
Tatooine até faz sentido, mas Hoth e Dagobah não poderiam existir porque têm água, e só existe água na Terra.
Nada, são planetas completamente plausíveis.
Não têm oceano. Todo planeta tem que ter oceano.



5 - Quando estavam a bordo da Enterprise, Kirk, Spock, Scott, Dr. McCoy e os outros tripulantes ficavam andando para lá e para cá sem problema, como se estivessem em um avião. Segundo as leis da física, isso é possível?
Sim, a Enterprise era tão rápida que a velocidade cria o próprio campo gravitacional.
Sim. Naves especiais que viajam a mais de 10 mil anos luz da terra têm seu próprio gerador de gravidade.
Não, porque não existe nave espacial que tenha espaço para mais de 3 tripulantes.
Não. No espaço, não há gravidade. (A não ser que eles estivessem em uma nave rotatória).



6 - Um dos filmes mais clássicos do gênero ficção científica é ´2001: Uma Odisseia no Espaço´. Apesar de ter sido lançado em 1968, antes mesmo do homem chegar à Lua, o filme cometeu muito menos erros que vários que vieram depois. Mas como ninguém é perfeito, Kubrick e companhia escorregaram um pouco. Qual destes erros foi cometido?
A estação espacial tem gravidade similar à da Terra.
Há explosões com som no espaço.
Os astronautas se movimentam na Lua como se a gravidade fosse igual à da Terra.
A nave consegue viajar à velocidade da luz.



7 - No final de ´Alien 3´ (1992), a tenente Ripley se sacrifica para impedir que o extraterrestre predador que vive dentro dela fosse levado para a Terra. Mas 200 anos depois, em ´Alien: A Ressurreição´ (1997), ela acorda. Na verdade, quem acorda é o seu clone, que, curiosamente, presevou as suas memórias. Onde está o erro?
A tentente Ripley original morreu queimada. Seu DNA não poderia sobreviver a isso.
O cérebro só consegue guardar memórias por 60 anos. Ela já teria esquecido tudo.
Clones não pensam e, portanto, não têm memória.
Memórias não estão escritas no DNA. Um clone não pode ter memórias que pertencem ao organismo original.




8 - Ok, a gente falou bastante de ficção científica, mas não é só nesses filmes que ocorrem mancadas. Por exemplo, nos filmes do ´Homem-Aranha´ com Tobey Maguire no papel principal, o herói tem teias naturais que ele mesmo produz e passa o dia todo se pendurando pra lá e pra cá. Por que isso não seria possível?
Seguindo a lógica das aranhas, há um período em que os fios são produzidos e não podem ser usados.
A cada 100m de passeio com os fios, o Cabeça-de-Teia perderia 3% de seu volume corporal. O mesmo acontece com aranhas, proporcionalmente.
Assim como as aranhas, ele teria um limite de 100 disparos por dia, o que limita muito a mobilidade.
Produzir as teias gasta muita energia, logo, o Aranha deveria passar o tempo todo comendo.





ACABOU.......




vamos ver se acertou.


A explosão seria insuficiente para rachar o meteoro em dois. No máximo, desviaria sua rota. Mas não o bastante para salvar a Terra do impacto.

Para chegar nesse volume de água, 75% da Antártida teria que derreter de uma vez.

Os robôs do filme têm uma fonte de energia infinita e nunca são ´carregados´.

A ciência diz que qualquer planeta precisa de um ecossistema minimamente diverso para que haja vida.

Não. No espaço, não há gravidade. (A não ser que eles estivessem em uma nave rotatória).

Os astronautas se movimentam na Lua como se a gravidade fosse igual à da Terra.

Memórias não estão escritas no DNA. Um clone não pode ter memórias que pertencem ao organismo original.

A cada 100m de passeio com os fios, o Cabeça-de-Teia perderia 3% de seu volume corporal. O mesmo acontece com aranhas, proporcionalmente.

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