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'Brasil pode passar maior vergonha da história das Copas', adverte Romário


'Brasil pode passar maior vergonha da história das Copas', adverte Romário

Jornal do Brasil
Romário continua pessimista com os rumos que a organização da Copa do Mundo de 2014 está tomando. Preocupado com a imagem do Brasil no exterior, o ex-artilheiro e deputado federal adverte, em entrevista à revista "Veja":
"Se continuar do jeito que está, [o Brasil] vai passar talvez a maior vergonha da história de todas as Copas", garante.
Para o parlamentar, campeão do mundo em 1994, todas as áreas apresentam problemas e atrasos no cronograma de preparativos:
"Tudo. O Brasil tem problema nos estádios, nos aeroportos, na mobilidade urbana. O Brasil não está fazendo uma Copa que vai deixar legado para saúde, para educação, para acessibilidade. Estamos realmente 100% atrasados e infelizmente não existe, por parte dos órgãos competentes, nenhum tipo de ação para que isso modifique".
Romário está pessimista com os rumos da organização da Copa do Mundo de 2014
Romário está pessimista com os rumos da organização da Copa do Mundo de 2014
Segundo o Baixinho, a primeira medida a ser tomada para retomar o controle do processo de organização do Mundial seria a imediata demissão de Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
"Ricardo Teixeira é uma pessoa que a gente tem que agradecer por ter trazido a Copa do Mundo, mas hoje enfrenta vários problemas de corrupção. Tem problemas com a Fifa, tem processos no Rio, no Brasil, fora do Brasil, dentro da Fifa, fora da Fifa, na CBF, no Comitê Organizador Local da Copa. Se ele deixasse a CBF agora, para ele seria até bom, porque resolveria isso definitivamente e logo. Ricardo Teixeira acha que não deve sair porque nada foi comprovado, e isso é verdade. Mas enquanto não é provado que ele cometeu algum tipo de crime, sou a favor que ele deixe a CBF".
Se não bastassem as preocupações extracampo, para o eterno camisa 11 da Seleção Brasileira a equipe, hoje, correira sérios riscos de nem sequer se classificar para as fases mais agudas da competição. Para ele, é preciso fazer uma mudança radical no grupo de Mano Menezes:
"O Brasil, com o time que tem, não está preparado nem para passar da primeira fase. Tem que modificar os jogadores ou a forma de jogar, a parte tática. Eu convocaria de 60% a 70% dos jogadores que Mano vem convocando. A coisa não funciona, o time não anda. Falta treino e tempo para os jogadores se conhecerem".
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