'Me preocupava com plebiscito, mas me preocupava mais com dia seguinte'.
Simão Jatene também citou que estado buscará melhor gestão territorial.
O governador do Pará, Simão Jatene, durante
O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB) afirmou neste domingo (11), após a divulgação de que os paraenses rejeitaram a divisão do estado, que um dos "grandes desafios" a partir de agora será tratar dos ressentimentos que surgiram durante a campanha pró e contra o desmembramento para a criação de dois novos estados, Tapajós e Carajás.
Perguntado sobre a "animosidade" em razão das campanhas, ele disse: “Esse talvez seja um dos grandes desafios. Acho que deve ser uma questão e objeto de preocupação. Eu me preocupava com o dia do plebiscito, mas me preocupava ainda mais com o dia seguinte”, afirmou.
Ele afirmou, contudo, que a população paraense tem história de sentimentos positivos que “pressupõe qualquer tentativa de instigar conflitos”
“A minha expectativa é que não existe na nossa gente um instinto, uma vocação ao confronto, existe sim uma busca por alternativas. Nós tivemos o final da votação, mas o final do processo vamos ter que construir juntos agora.”
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Jatene afirmou, ainda, que agora o estado tem dois caminhos a trilhar, um é a questão da gestão territorial, e outro a questão da insuficiência de recurso. “Elas só têm chance de sucesso efetivo se caminharem juntas.”
“Se todos os recursos fossem investidos em apenas uma dessas regiões (Tapajós e Carajás), as chances de mesmo assim superar limites hoje impostos por pobreza e desigualdades são muito pequenas."
O governador disse, contudo, que não fará grandes mudanças no governo. “O governo tem um plano estratégico e vai levar adiante esse plano estratégico.”
